JOSUÉ UMA INSPIRAÇÃO PARA NOSSAS VIDAS

Josué e sua origem.

Esta é a primeira vez que a Bíblia faz menção de Josué, é sendo convocado para guerrear numa peleja como capitão de guerra, onde sua vitória é por causa da intercessão de Moisés.

Originalmente o nome de Josué era Oséias que significa: “Salvação” (Nm 13.16; Dt 32.44), depois Moisés o nomeia “Josué” significa: “Jeová é salvação”, tudo indica que esta mudança foi porque ele se mostrou fiel a Deus ao lado de Calebe (Nm 14.30), onde ele é chamado de “Servo de Jeová”.
Na forma grega do novo Testamento escreve-se Jesus.

Filiação de Josué

Seus pais eram cativos no Egito, e ele nasceu em meio a escravidão, era filho de Num, filho de Elisama, príncipe da tribo de Efraim (Ex 33.11; Nm 1.2,10,18).
Efraim foi o Filho mais novo de José, diz a Bíblia que no dia em que Jacó foi abençoar seus netos José apresentou Manasses e Efraim, seus filhos, Manasses foi colocado sobre a mão direita de Jacó e Efraim sobre a mão esquerda (Gn 48.14), visto que a benção maior era para Manasses, por ser ele o primogênito (mais velho), mas na hora em que Jacó foi abençoa-los, Deus fez com que ele trocasse as posições, a benção maior ficou com Efraim e a benção menor ficou com Manasses (Gn 48. 17-22), foi nesta ocasião que Jacó tomou-os como seus filhos (Gn 48. 5), e Efraim, o menor, tornou-se uma tribo mui numerosa (Nm 1.33; 26.37; Dt 33.17), foi desta tribo que Deus levantou Josué.

Quem é Josué

Josué foi escolhido por Moisés para auxilia-lo ainda em sua Juventude (Nm 11.27-28), como seu assistente não se apartava da tenda de Moisés (Ex 33.11), além de estar envolvido diretamente no confronto entre Israel e Amaleque no deserto de Refindim, onde Moisés, o manda escolher homens capazes para o combate (Ex 17.8), noutras missões importantes ele sempre estava presente.
Você se lembra do conselho de Jetro?Josué foi um dos escolhidos de Moisés (Nm 11.28), por esta razão foi um dos escolhidos para espiar a terra de Canaã (Nm 13.8-16). Flavio Josefo também falou a seu respeito dizendo que ele tinha 85 anos quando sucedeu Moisés, julga-se que ele levou uns seis anos tomando posse da terra prometida e o resto de sua vida passou estabelecendo e governando as doze tribos de Israel, seu governo sobre Israel durou vinte e cinco anos; este morreu aos cento e dez anos e foi sepultado em Timnate-Sera, que está no monte de Efraim (Js 24. 29-30). Sempre foi um guerreiro notável; disciplinou suas tropas; enviou espias; mas sempre estava orando e confiando em Deus.


Algumas qualidades que Josué possuía são indispensáveis para os lideres de hoje.

Fiel – Nas guerras (Ex 17.8-16); No monte (Ex 24.13; 32.17,18) quando Moisés acampou ao pé do Monte Sinai e ficou durante quarenta dias e quarenta noites na presença de Deus, Josué estava junto; Na tenda (Ex 33.7-11) Josué não se apartava da tenda de Moisés, e com isto ele presenciava os passos de Moisés, Josué aprendeu a liderar, a motivar, e sem dizer que ele sempre desfrutava da presença e da glória de Deus que ali se manifestava, ele aprendeu que a rebelião pode causar Lepra, como no caso de Miriã, ele aprendeu que Deus é quem cuida dos lideres fiéis (Nm 16. 19-35; se quiser ler o capitulo todo).
Valente, Leal, Sincero, Corajoso – Podemos ver estas qualidades em toda sua trajetória como servo e como Líder, mas quero destacar aqui um episódio que, com toda certeza, muitos não seriam valentes, leais, sinceros e corajosos, como Josué foi.
Em Deuteronômio 1. 19-46, vemos o povo murmurando, o que era até normal para aquela geração, Moisés havia declara que estava diante deles a terra da qual Deus havia prometido a Abraão, a Isaque, e confirmado a Jacó, terra que nana leite e mel, havia chegado a hora de tomar posse dela, mas o povo ficou com medo e pediu para que Moisés envia-se homens para espiar a terra (Dt 1. 22), Moisés falou com Deus e Deus autorizou aquele negocio, foram escolhidos doze homens maiorais de cada tribo, seus nomes são (Nm 13. 3-15), o objetivo deles era espiar a terra, para verificar se havia nela um povo fraco ou forte, se muito ou pouco, se a terra era boa ou má, se as habitações eram arraiais ou fortalezas, se a terra era grossa ou magra, se havia arvores ou não, e tinham que se esforçarem para trazer algum fruto daquele lugar onde estavam espiando (Nm 13.18-20).
Eles formam e depois de quarenta dias chegaram até Moisés no deserto de Parã, a Cades, e neste momento o grupo dos doze se divide um dois, (esta divisão voltou acontecer no reinado de Roboão, filho de Salomão), de um lado, dez maiorais, foi destes dez que trouxeram um cacho de uvas, o qual foram necessário duas pessoas para traze-lo sobre uma verga, foram trazidos também romãs e figos.
O grupo dos dez iniciou o relatório dizendo: “Fomos a terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, mana leite e mel, e esta é o fruto”. (Nm 13.27).
Até aqui todo o povo sorriu, e se alegrou, mas os dez desfaleceram seus semblantes e disseram: “Porém, o povo que habita nessa terra é poderoso, e as cidades, fortes e mui grandes; e também ali vimos os filhos de Anaque. Os amalequitas habitam na terra do Sul; e os heteus, e os jebuseus, e os amorreus habitam na montanha; e os cananeus habitam ao pé do mar e pela ribeira do Jordão” (Nm 13. 28,29).
Calebe percebeu que o povo não estava mais sorrindo, e o semblante deles também estava caindo, então interrompeu o relatório de disse: “Sabamos animosamante e possuamo-la em herança; porque, certamente, prevaleceremos contra ela” (Nm 28.30).
Como diz o Baiano: “Aqui o caldo engrossou”.
O relatório deles não estava errado, a informação era verdadeira, porém, faltou nestes lideres valentia, lealdade, a sinceridade deles estavam voltada para o pejorativo, e em especial coragem, qualidade esta, que Josué demonstrou neste momento tão critico.
A Bíblia diz que o grupo dos dez; interromperam Calebe e inflamaram a terra que tinha espiado, dizendo: “A terra que nós espiamos é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que vimos no meio dela são homens de grande estatura, também vimos ali gigantes, filhos de Anaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos e assim também éramos aos seus olhos” (Nm 13.31-33). Com estas palavras o povo CHOROU.
E pela décima vez o povo tentou a Deus (Nm 14. 22), o grupo dos dez, foi ouvido pelo povo e este murmurou contra Moisés e Arão dizendo que seria melhor morrer no Egito, ou no deserto do que verem suas mulheres e filhos caírem à espada, eles logo sugeriram que fosse levantado um capitão para voltarem ao Egito.

Que situação, a que ponto este povo chegou. No dia em que tomariam posse da benção, eles desacreditam em seu Deus!

Nesta situação, o grupo dos dois líderes Josué e Calebe, assume uma posição contraria a todo o povo, fazendo uma analise desta situação podemos dizer que eles foram valente, leais, sinceros e sobre tudo corajosos.
Imagine você no meio de um povo numeroso ao extremo; rebelde, cheios de medo; decididos a voltarem para onde saíram, cheios de ira.
Será que você como um dos lideres, ousaria mostrar sua visão em relação à terra que espiou? Ou ficaria calado e deixaria as coisas acontecerem, para depois que a correção viesse, diria que não deveriam ter tomado aquela decisão.
O sacerdote percebeu que o povo estava pecando contra o Senhor e logo iniciou seu oficio, prostou-se ao chão com seu rosto entre as pernas perante a congregação, Josué observando aquela situação tomou uma atitude de líder valente, leal, sincero e corajoso, muitos nesta situação, pensam em fazer alguma coisa, mas demoram demais e quando vão fazer já não adianta mais, o verdadeiro líder nesta situação não fica pensando no que fazer, mas convicto de sua chamada faz aquilo que deve fazer, porque se ele para pensar poderá ser muito tarde, não que alguém deva fazer as coisas sem pensarem, mas esta situação, não é para pensar e sim para agir; ele tinha espiado a terra junto deles, ele havia visto os gigantes da terra como eles, ele havia contemplado os frutos como os demais, a diferença dos dois para os dez é que eles acreditavam no poder de seu Deus, enquanto os dez estavam confiantes em seus próprios poderes. Isto é tão verdade que no relatório deles, eram a seus olhos como gafanhotos perante eles (Nm 13.33), aqui é uma questão de convicção, uma questão de fé, e não de pensamentos.
Josué rasga sua veste em sinal de protesto, ele levanta sua voz no meio da congregação e diz: “A terra pelo meio da qual espiamos é muito boa, se o Senhor se agradar de nós, nos porá nesta terra e no-la dará, terra que mana leite e mel, tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor e não temais o povo desta terra, porquanto são eles nosso pão; retirou-se deles o seu amparo, e o Senhor é conosco; não temais” (Nm 14.7-9), e povo voltou seu animo e acalmaram.
Que nada, o povo ficou foi irado com aquelas palavras, e quiseram apedreja-los, se não fosse a intervenção de Jeová, eles estariam perdidos.
É aqui que eu queria chegar, quando o líder é valente, porque para falara aquilo precisava ser valente, leal, e sua lealdade foi ao Senhor, sabendo que Deus era poderoso para lhes dar vitória naquela guerra, não afrouxou suas convicções, sincero, sua sinceridade estava expressas em suas palavras, ele reconheceu que o povo era forte, não mudou o relatório dos demais, apenas mudou o olhar, ao invés de ver a dificuldade viu a possibilidade de agradar a Deus sabendo que Deus lhes dariam vitória como já tinha feito antes; corajoso, esta qualidade esta em falta em nossos dias, e o reino de Deus tem sofrido muito, quantos líderes estão afrouxando suas convicções por falta de coragem, não querem contrariar a maioria, mesmo que esta esteja fora do caminho, com Josué foi diferente, além de corajoso por expressar suas convicções, foi ousado em dizer ao povo que aquela atitude era rebeldia contra Deus, será que nós nesta situação daríamos nosso “corpo para ser apedrejado”, por causa da convicção de sua visão em relação ao caminho certo a seguir?



Ser líder é uma questão de convicção.

A meu ver, ser líder não é para todos, é somente para aqueles que Deus escolheu, esta escolha nem sempre é compreendida pelo homem, no caso Gideão, a menor tribo e ele o menor da casa de seu pai, Saul de igual condição, e Davi?
Samuel no inicio ficou um pouco confuso por ver Deus rejeitando os aparentemente maiores e melhor, e escolhendo Davi o pastor de ovelhas.
E você?
De uma coisa eu tenho convicção, quando Deus escolhe alguém, está escolhido, e não tem quem possa fazer Deus voltar atrás, mesmo que os argumentos de alguém sejam cheios de razões, como no caso de Saulo.
Ananias questionou a Deus quanto a sua escolha, e Deus o ouviu, porém não mudou sua opinião a cerca de Saulo, pois Ele sabia que este homem era um projeto santo em suas mão, e que ele seria um líder que revolucionaria o mundo de sua época, coisa que os outros apóstolos que conviveram com o Mestre não fizeram.
O interessante é que o inimigo de nossa alma está sempre nos acusando das coisas passadas, e tentando nos anular concernente ao futuro, porém, nosso Deus, está sempre nos dizendo para esquecermos o que para traz ficou e que devemos perseguir para o alvo que nos foi proposto.
Em nossos dias, existem muitas pessoas treinando para liderarem.
Quantas escolas preparatórias existem por ai?
Estão querendo fazer líderes, e isto está errado, um verdadeiro líder não se faz em uma sala de aula, Josué foi escolhido, e capacitado por Deus, não sou contra escolas Teológicas, pelo contrario sou a favor delas, quando me refiro as escolas preparatórias, estou me referindo às pessoas que são colocadas à frente de um trabalho sem que este esteja capacitado para realizá-lo, e alguém diz que este trabalho será uma escola para este aprender a liderar.
Quantas igrejas sofrendo, por causa destas aulas preparatórias, quantos obreiros sofrendo e até passando vergonha, por causa desta escola preparatória, com Josué foi diferente, Moisés lhe instruiu, mas Deus lhe ensinou, Moisés aconselhou e lhe capacitou depois de estar capacitado Deus o levantou.
Tanto que no dia em que Deus anunciou a sucessão de Moisés por Josué, foi necessário dar a Josué uma injeção de animo, a qual podemos ler no livro que leva seu nome no capitulo um dos versos um ao nove.
Josué não era líder por si mesmo, mas, fora Deus quem o levantara, assim como Paulo, e lendo sua segunda carta a igreja de Corinto no capitulo três e nos versos cinco e seis, podemos entender um pouco sobre este assunto; “Não que sejamos capazes por nós de pensar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus, o qual nos fez também capazes de ser ministro dum novo testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o espírito vivifica”.
Quero deixar claro que a LETRA referida pelo apostolo não esta se referindo a escola teológica, (Teologia, sig. Theo – Deus / Logia – ciência ou estudo), a letra neste texto se refere à LEI, e o Espírito está referindo a GRAÇA (Rm 7.6); este texto esta se tratando de duas dispensações, na primeira, a lei, não trouxe vida, mais sim morte, visto que pela lei manifestou o pecado, sem a lei não haveria pecado, e com o pecado gerou a morte, Paulo fala sobre este assunto em sua carta aos romanos, em especial no capítulo sete, e no capitulo oito ele faz menção da dispensação do Espírito ou da Graça.
Tenho observado pelos lugares que tenho passado, e já é comum vermos pessoas exercendo certas funções sem a devida capacidade, estas pessoas são dignas de estarem onde estão, porém, ainda não são capazes; uma coisa é ser digna e outra coisa é ser capaz, Jetro aconselhou a Moisés escolher dentro o povo homens capazes, e não dignos (Ex 18.21-25), o que posso dizer, que este critério não mudou (Gn 41.38,39; 1 Sm 16.16-19; Dn 1.3,4; At 6.3)
Quero destacar Atos 6.3 que está escrito: “Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheio do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio”.
A igreja primitiva tinha acabado de dar um passo importante em seu crescimento, e no meio dos irmãos havia pelo menos três classes de pessoas, os judeus de origem hebraica que falavam o hebraico, os judeus helenistas que falavam o grego e os gentios que também falavam o grego, estes reclamaram que suas viúvas não estavam recebendo o tratamento devido, não que eles estivessem fazendo acepção, mas este problema surgiu devido à dificuldade de comunicação entre eles, e para resolver o problema foi necessário levantar Obreiros (líderes) para cuidar deste trabalho, os requisitos apresentados para preencher estas vagas foram, Boa reputação, Cheio do Espírito Santo e de Sabedoria.
Quanta gente liderando, mas, sua reputação é um fracasso, e Deus está procurando pessoas como Samuel, que pode chegar diante os homens para avaliar sua reputação (1 Sm 12. 2 5).
Hoje sabendo que Jesus nos remiu de todos os pecados que cometemos no passado, e o Espírito Santo é quem nos capacita para darmos fruto diante dos Homens e diante de Deus.
O outro requisito apresentado foi Ser Cheio do Espírito Santo, a exigência hoje é ser batizado no Espírito Santo, mas na igreja primitiva, além do Batismo era necessário ser Cheio do Espírito Santo, o que é totalmente diferente.
O batismo é o primeiro estagio, é o revestimento de poder, é a capacitação para se encher, conheço algumas pessoas que são batizadas no Espírito Santo, porém só falam em línguas, mas nem conhecem o Espírito Santo, falam em línguas no culto, mas quando o culto termina, estão falando e fazendo coisas que entristece o Espírito Santo, tenho aprendido que ser cheio do Espírito Santo é estar em comunhão com Deus na igreja e fora dela, independente da situação que alguém estiver; que seus atos glorifiquem ao Pai que esta nos céus; até podemos dizer que este seria o segundo estagio na vida de um verdadeiro líder.
O terceiro estágio, ser cheio de Sabedoria, a como este requisito está em falta em nossos dias, para buscar uma alma e levar à presença Deus não fácil, mas para lança-lo fora da igreja, antes de sua conversão é muito mais fácil que imaginamos, nós os assémbleianos, somos os que mais “ganhamos” almas, e também o que mais perdemos; porque será?
Sabedoria!
Falamos tanto de amor, mas somos tão egoístas, e por esta causa prejudicamos os outros, tenho aprendido na Bíblia que Sabedoria e Egoísmo não combinam.
Vejo muitos líderes inteligentes, porém sem sabedoria.

Inteligente – aquele que discernem as coisas naturais;
Sabedoria – aqueles que discernem as coisas espirituais.

O Sábio Salomão nos recomenda a buscarmos com diligencia (Pv 4.5-10) visto que ela nos dá vida (Pv 1.33; 3.21-24), Tiago diz que temos que pedir a Deus (Tg 1.5-7), que nos dá deliberadamente, mas este pedido tem que ser feito com fé; Josué teve estas qualidades (Dt 34.9), a Bíblia fala com exclusividade sobre homens que foram capacitados por Deus com o “don da sabedoria”; José (Gn 41); Moisés e Arão (Ex 4.12-15); Josué (Dt 34.9); Bazaleel Aoliabe (Ex 31.2,3, 6); Davi (Sl 45.1); Salomão (1 Rs 3.12,28; 4.29-34); Isaias (Is 50.4); Jeremias (Jr 1.9) e muitos outros, tanto no antigo testamento como no novo.
Um líder sem sabedoria é um fracasso, se lembra de Roboão? Que foi pedir conselhos aos anciãos do palácio, mas deu ouvidos aos conselhos dos jovens precipitados, e com isto ocorreu a divisão de seu reino.
Já um líder cheio de sabedoria entende todos os fatos e circunstâncias, leis e princípios, todas as tendências, influências e possibilidades. Este possui tudo o que é preciso no sentido de matéria prima (celestial, humana e natural), poder e perícia (1 Rs 3.12; Ec 8.5). Um homem sábio torna-se capaz de governar (Gn 41.33-39), criar ou inventar (Ex 31. 1-6), comandar (Dt 34.9), julgar (2 Rs 3.16-28), entender coisas difíceis (2 Sm 14.20), edificar a Igreja (1 Co 14.12), e não é por acaso que o primeiro dom relacionado na lista dos dons espirituais em 1 Co 12, seja a “palavra da sabedoria (v 8), Josué foi um líder possuidor desta graça divina, porque o temor do Senhor estava com ele (Js 24.15; Sl 111.10).

Prosperidade? o que é isso?

Conhecendo o Salmista Asafe

Asafe sig.: “Cobrador”
Era da Tribo de Levi, e um dos principais músicos de Davi, a quem o rei nomeou para dirigir “o canto da casa do Senhor” (1Cr 6.31, 39).
Ele era considerado como profeta, até por que os 12 salmos (50;73 a 83) de sua autoria eram em suma proféticos, a bíblia o chama de “vidente” (2Cr 29.30).
Alguns teólogos afirmam que seu ministério foi até os setenta anos, porém a indicios que ele também participou da inalguração do templo de Salomão, isto já com seus oitenta e cinco anos, o que já era um milagre, visto que a lei só permitia o oficio até os oitenta.

O QUE É PROSPERIDADE?

A falsa prosperidade é a que mais se divulgam por ai nos dias de hoje.
 Visão distorcida da riqueza
 A pobreza é maldição
 Deus é obrigado a nos abençoar
 Riqueza facíl
 As riquezas materias é mais importante que as espirituais

A Verdadeira prosperidade não tem nada haver com riquezas materias.

I. Porque os ímpios prospram?
 A decepção de Asafe
 O questionamento de Asafe
 A descoberta de Asafe

II. O Significado da Verdadeira prosperidade
 Deus é o nosso Supremo Bem
 Deus é a fonte da verdadeira prosperidade

III. Como alcançar a verdadeira prosperidade?
 O novo Testamento e a verdadeira prosperidade
 Vivendo a Verdadeira prosperidade

Mergunhando no texto

1. A causa de sua observação – Inveja (Gl 5.26; Tg 3.14-16)
 Quase se desviou (v2).
 Invejando os soberbos (3).

2. O Salmista enfoca diversas facetas da vida do ímpio (Sl 37.16)
 Não há aperto em sua morte (v4).
 Não Trabalham muito (v5).
 São soberbos (que se acha melhor que os outros, orgulhoso ao extremo, arrogante) e violentos (v6).
 São bem alimentado (v7).
 São corruptos e opressores (v8).
 São incrédulos e blasfemam contra Deus (v9-11

3. Asafe vê nos ímpios PROSPERIDADE E SEGURANÇA.
 Ficou desiludido com a sua vida espiritual (v13-14).
 Ficou pertubado (v16).
 Seu coração azedou e seus rins sentiram picadas (v21).

4. Asafe era feliz e não sabia, no santuário ele sescobre a verdadeira prosperidade.
 O Salmista teve prudência no falar (v15).
 Entrou no santuário de Deus e compreendeu a falsa prosperidade e segurança dos ímpios (v17).
a. Deus os colocou em lugar escorregadio (v18)
b. Deus os lança em destruição (v18b)
c. Eles caem em desolação por terrores (v19)
d. Deus despreza a aparencia deles (v20b)

Faça uma analogia da igreja de Laudicéia (Ap 3.14-22)

5. A Verdadeira prosperidade
 É estar com Deus (v 23a)
 É estar seguro por Deus (v23b)
 É ser guiado por Deus até a eternidade (v24)
 É ser rico, espiritualmente, no céu e na Terra (v25)
 É ter Deus como fortaleza e porção da vida (v26)
 É aproximar-se de Deus e confiar nEle (v28)